22 de junho de 2010

Do Luxo ao Lixo - Parte II (Ações do Estado)

O Brasil é um país de extremos: enquanto alguns compram casas, roupas e carros caríssimos, outros vivem em situações sub-humanas.

É função do governo oferecer melhorias para os trabalhadores (como leis trabalhistas e determinação do salário mínimo) e gerar maiores investimentos e empregos e, conseqüentemente, melhorar a situação econômica do país. É função do Estado oferecer condições básicas de vida aos cidadãos, como transporte, infra-estrutura, saúde e educação. De certa maneira, esses investimentos em infra-estrutura funcionam como uma distribuição de renda, uma vez que favorecem a grande parte da população.

O crescimento econômico é outro fator que deve ser levado em conta no caso da desigualdade social. "É preciso ter crescimento econômico para reduzir esses problemas. Mas só crescimento econômico não basta. É preciso crescer com igualdade e inclusão social para melhorar as condições de vida da população" afirmou Marcio Pochmann a Folha de São Paulo.

O QUE PODE SER FEITO?

Definir uma solução definitiva para a desigualdade social parece algo muito difícil já que nunca conseguimos atingir uma sociedade totalmente igualitária (nem mesmo as tentativas socialistas atingiram plenamente esse objetivo), mas algumas coisas podem ser feitas para que o capitalismo possa fica mais “humanizado” e igualitário.

Ações sociais como o Bolsa Família representam uma relativa melhoria na condição de vida da população, porém, não resolvem a causa do problema e funcionam como medidas paliativas. Enquanto não forem oferecidas oportunidades de estudo e emprego aos brasileiros, dificilmente essa situação será revertida.

Apesar das adversidades, o sonho de enriquecer (tão freqüente no capitalismo) está presente em grande parte das pessoas. Acompanhamos casos de pessoas que saem da total pobreza e tornam-se grandes personalidades, estes casos se tornam exemplos e mostram que no capitalismo existem meios de se mudar de situação. Quantos meninos sonham em trilhar uma carreira de jogador de futebol para ter a fama e dinheiro de seus ídolos, e as milhares de meninas que sacrificam seus estudos por uma chance de ser a nova top-model brasileira.

No capitalismo vale tudo para poder comprar aquela bolsa Chanel de meio milhão de reais.

Bibliografia:
- SINGER, P. Aprender economia. Ed Contexto (2002).
- SCHMIDT Mario. Nova Historia Critica. Ed Nova Geração (2002).
- Jornais: Estado de São Paulo e Folha de São Paulo

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