9 de janeiro de 2011

Comentário - Enrolados da Disney

Enrolados é a versão da Diney para a clássica história de Rapunzel, a jovem que é trancafiada em uma torre por anos e joga seus enormes cabelos para ser resgatada. Com o sucesso da linha "Princesas", seja em cadernos, brinquedos e acessórios, não é de se admirar que a empresa tenha investido em mais uma história de conto de fadas clássica para se transformar em animação.  Mas Enrolados dá um "up" e moderniza o clássico...

No longa, uma jovem raptada é trancafiada em uma torre por 18 anos, tendo como companhia apenas sua mãe e um camaleão. Rapunzel vai ter sua vida modificada quando conhece um ladrão foragido do reino e decide iniciar uma aventura para descobrir mais sobre suas origens. Entretanto, para quem espera puro romance e conto de fadas, Enrolados pode oferecer muito mais que isso. No filme, Rapunzel é uma princesa disney do século XXI e está "antenada" com as exigências atuais: ela é inteligente, sabe o que quer e não precisa de um príncipe encantado para ser salva. Na verdade, a maior parte dos problemas é ela mesma quem resolve, e ainda sai bem das situações.  Claro que o romance e as mensagens "família" ainda estão lá, mas nada que deixe o filme arrastado.


Visualmente muito superior e rico em detalhes do que as últimas animações digitais da Disney, Enrolados abusa das cores para manter seu visual chamativo e tem músicas do mesmo compositor de A Pequena Sereia, que lhe confere uma cara de "clássico da disney instantâneo". Além disso, o roteiro encontra um bom equilíbrio entre humor (principalmente com o cavalo da guarda), romance e aventura, sem em nenhum momento ficar desinteressante. A dublagem também é eficiente, com a excessão de Luciano Hulck como dublador do protagonista (essa mania de colocar atores globais para dublar desenhos já passou do limite!).

Enrolados é a animação mais interessante, ágil e divertida do estúdio do Mickey nos últimos tempos, mesclando a tradição dos "filmes de princesas disney" com uma história atual e leve. Para quem cresceu assistindo os desenhos da empresa, Enrolados é uma oportunidade de conferir que a Disney ainda consegue encantar baixinhos e altinhos,

7 de janeiro de 2011

Filmes das Férias

-          Eclipse
O terceiro capítulo da “Saga Crepúsculo” é um pouco menos meloso e açúcarado que o anterior Lua Nova. Na história a adolescente Bella (a inexpressiva Kristen Stweart) fica dividida entre o vampiro e lobisomem, enquanto tem que fugir dos vampiros do “mal”. 
Valeu a Pena? O filme é indicado para as fanáticas e para quem já  começou a acompanhar a história da adolescente apaixonada por um vampiro. Além disso, Eclipse apresenta um avanço nos efeitos e maquiagem da série.

-          Blade Runner
Quando lançado, esse clássico da ficção científica do diretor Ridley Scott foi ignorado pelo público e pela crítica. Depois de alguns anos foi redescoberto e tornou-se referência no cinema. No filme, andróides avançados e perigosos são caçados na Terra.
Valeu a Pena? O filme virou referência no cinema e influenciou dezenas de filmes com visão futurística, como o recente Tron - O Legado. Blade Runner ainda é atual, com reflexões e visuais únicos.

-          Cabaret
Cabaret ganhou diversos Oscar em 1972 e tornou-se um clássico do cinema musical. O filme também fez a fama de Liza Minnelli, que faz o papel da avançadinha cantora americana que canta para a elite de Berlim em um cabaré, em plena expansão do nazismo pela Alemanha.
Valeu a Pena? O filme aborda questões atuais, com a dura realidade sendo "camuflada" pela alegria do Cabaret.

-          REC
Esse filme de terror segue a linha “uma câmera na mão”, que funcionou muito bem em A Bruxa de Blair e no recente Atividade Paranormal. Na história, uma equipe de televisão está acompanhado um grupo de bombeiros quando recebem um chamado estranho e logo descobrem uma situação assustadora.
Valeu a Pena? o filme é tenso e beneficiado pela câmera “vibrante”, que aumenta a sensação de realidade e a sensação de agonia dos protagonistas.

-          O Imaginário Mundo do Dr. Parnassus
Terry Guilliam é um diretor com um senso visual quase único. Nesse último filme de Heath Leadger, que morreu antes do longa ser finalizado, um homem imortal e dono de uma companhia de artistas decandentes, tem que vencer uma aposta com o diabo para não perder sua filha.
Valeu a Pena? o visual das obras de Guilliam são belissímos, quase únicos, como um 'País das Maravilhas'. Entretanto,não é um filme que agrada todo mundo e demora um pouco até fazer (algum) sentido.

-          Tron – O Legado
Tron é a sequencia tardia de um filme dos anos 80 e conta com efeitos de última geração. O filme se beneficiou da onda do momento, o 3D. O roteiro (fraco, mas melhor que o original) fala sobre um jovem que procura o pai em um mundo virtual, dominado por um programa tirânico.
Valeu a Pena? Visualmente interessante e com uma trilha bacana, o filme tem um roteiro sem grandes novidades ou complexidades, mas vale, e muito, pela beleza de Olivia Wilde e pelas cenas de ação bacanas.

-          Megamente
Animação da DreamWorks, segue um pouco a linha do Monstros VS Alienígenas, com a história de um vilão espacial e sua eterna batalha contra o herói politicamente correto e adorado pela população (uma clara referência ao Superman).
Valeu a Pena? Muito superior a alguns filmes de "carne e osso", a animação segue a tradição da empresa, com histórias divertidas e com a abordagem diferente, com o protagonista sendo um “vilão”.

-          Kick Ass – Quebrando tudo
Filmes de heróis em quadrinho se tornaram a sensação de Hollywood, Kick Ass é uma adaptação de uma HQ sobre um adolescente, sem poderes especiais, treinamento ou equipamento, que decide lutar contra o crime em sua cidade e acaba entrando em grandes problemas.
Valeu a Pena? Recomendado para maiores de 18 anos, o filme abusa da violência, tira sarro das adaptações em quadrinhos e oferece um panorama sobre a cultura pop nesse começo do século A garotinha que luta contra o crime deixa a "Noiva" de Kill Bill no chinelo.

-          Direito de Amar
O filme valeu a indicação de Colin Firth como Melhor Ator no Oscar de 2010, no papel do professor universitário que perde seu namorado e começa a procurar sentidos na vida. Estréia do estilista Tom Ford como direitor e com a participação da talentosa Julianne Moore como a melhor amiga do professor.
Valeu a Pena? A estréia de Tom Ford atrás das câmeras é extremamente estilosa e mostra uma direção de arte e fotografia interessantes. Destaque para as ótimas atuações dos protagonistas e a história madura.

6 de janeiro de 2011

O que aconteceu de bom em 2010?

Com o cenário da música cada vez mais competitivo, principalmente entre as candidatas a  'Princesa do POP', Katy Perry lançou o albúm pop mais comentado do ano com Teenage Dream e lançou a música do verão americano: California Gurls. Entre as revelações do Pop, tivemos o jovem Justin Bieber e a Ke$ha (quase uma versão bêbada da Lady Gaga) com seu pop grudento, como o grande sucesso Tick-Tock. 2010 também marcou o retorno de duas divas do pop as holofotes, com Shakira retornando as raízes em Sale El Sol e Rihanna voltando aos batidões e músicas dançantes fizeram sua fama. No cenário musical, o Brasil firmou-se como rota definitiva dos shows internacionais. Na música brasileira, Maria Gadú conquistou seu espaço na MPB e Vanessa da Mata continou seu trabalho de misturas de referências. Ivete Sangalo lançou seu ousado DVD gravado nos Estados Unidos e mostra o desejo de conquistar o mercado internacional.  Da Inglaterra veio a exótica Florence + the Machine, que roubou a cena com sua poderosa voz e visual único no último VMA, mostrando para as americanas que a base de uma boa performance é criatividade e talento.  Da terra da Rainha também tivemos mais um CD da Duffy, repleto de bons momentos.

Para o começo de 2011, temos os CDS anunciados de Lady Gaga, Beyoncé, U2 e Britney Spears, que prometem aquecer as pistas de dança.
Perry, Kesha, Bieber, Shakira, Florence e Duffy: supresas da músicas
Nas telonas, 2010 marcou o domínio do 3D como forma de conquistar grandes bilheterias. Filmes como Alice no País das Maravilhas, Tron - O Legado, Fúria de Titãs e dezenas de outros, usaram e abusaram das três dimensões como forma de atrair platéia e maior bilheteria. Nas animações, tivemos a ótima surpresa do terceiro Toy Story, que continou com maestria a saga dos brinquedos e comprova que a PIXAR não consegue fazer um filme ruim. Outra animação que merece destaque é Como Treinar seu Dragão da Dreamwork, que prova que a empresa pode render bons filmes sem as sequências sem graça e desnecessárias do ogro verde. David Fincher também conquistou boas críticas ao contar a história do criador do Facebook. Em 2010, a saga Harry Potter também entrou em sua reta final com a primeira parte de As Relíquias da Morte, considerado por muitos como a melhor adaptação da série. Leonardo Di Caprio foi quem seu deu bem: ele apareceu em dois dos melhores filmes do ano, primeiro no ótimo suspense de Martin Scorsese A Ilha do Medo e depois no filme que tornou-se um sucesso de público e crítica, A Origem. O longa de Christopher Nohan mostrou que um filme pode fazer sucesso no mundo inteiro com uma trama adulta, original e que intriga o espectador do começo ao fim. 

Toy Story, A Origem e Harry Potter fizeram bonito nas telonas.
 Nesse ano, as séries de televisão continuaram a fazer a cabeça de milhares de pessoas no mundo  inteiro.  Atualmente, as séries tornaram-se ninho de ótimas tramas e de grandes atores. True Blood já vinha fazendo sucesso, mas foi com a terceira temporada que a série se tornou um fenômeno pop e mostrou que vampiros podem ser bem mais interessantes (e sensuais) do que nos livros açúcarados de Stephenie Meyer. Em 2010, Glee também se consolidou como a série de maior sucesso entre jovens, seja na audiência ou na venda de produtos da série. O ano também marcou o final de uma das séries de maior sucesso dos últimos anos: a enigmática Lost. O fim gerou discussão e não agradou a todos, mas depois de 6 anos de mistérios, seria impossível um consenso. Na Tv brasileira, a grande surpresa de 2010 foi a saída da Hebe do SBT.
Séries de TV fizeram a cabeça de muitos

4 de janeiro de 2011

Fotos do Centro de Cultura e Arte da PUC-Campinas

Durante o segundo semestre de 2010 trabalhei no departamento de comunicação do Centro de Cultura e Arte da PUC-Campinas, mais conhecido como CCA. Durante esse período, tive a chance de fotografar, fazer a cobertura e divulgação dos eventos realizados pelo CCA. Reunindo essas fotos, montei um pequeno ensaio fotográfico sobre as atividades e eventos registrados.

O CCA desenvolve atividades artístico-culturais nos Campus da universidade e realiza eventos e participações em outros locais da cidade, fornecendo uma importante contribuição para o cenário cultural campineiro. Além disso, o CCA administra o Museu Universitário da PUC-Campinas, que recebe a visita de dezenas de crianças e estudantes de toda a região metropolitana de Campinas, contribuindo para a educação e cidadania dos jovens estudantes.

Para conhecer mais detalhes do Centro e das atividades realizadas, visite: www.puc-campinas.edu.br/cca/interativo