1 de maio de 2011

5 grandes filmes de Nicole Kidman (e aquele que pode não ser visto...)

Nicole Kidman é minha atriz preferida. Linda, loira, elegante, pra mim ela ela está entre as grandes atrizes atuais de Hollywood, ao lado de Kate Winslet, Cate Blanchett, Julianne Moore e outras deusas das telas. Por muito tempo foi conhecida apenas como a “esposa do Tom Cruise” e só teve o reconhecimento total da mídia e da indústria cinematográfica depois de filmes ousados como De Olhos Bem Fechados (o último de Kubrick, amigo intímo de Nicole), Moulin Rouge, Os Outros e As Horas. A mesma mídia que a colocou no topo de Hollywood, ultimamente vinha criticando seus papéis em filmes mais comerciais, como A Bússola de Ouro, e pelo uso de botox.

Com a estreia do belo Reencontrado a Felicidade, pelo qual concorreu aos principais prêmios desse ano, incluindo o Oscar, Nicole volta a brilhar na grande constelação que é Hollywood. Vale a pena rever alguns filmes fundamentais na carreira da australiana para comprovar seu talento e versatilidade.

Moulin Rouge


Enquanto gravava De Olhos Bem Fechados, Kubritck indicou Nicole a ousar mais em sua carreira cinematográfica. Depois do complicado divórcio com Tom Cruise, o musical extravagante de Baz Luhrmann parecia uma proposta ousada. O filme colocou Nicole em destaque máximo, concorreu diversos prêmios, rendeu uma indicação de Melhor Atriz ao Oscar e ainda colocou os musicais de volta nos cinemas. No longa genial de Baz, um jovem escritor se apaixona pela cortesã do efervescente Moulin Rouge, na virada do século. Colorido, acelerado e extremamente pop, Moulin Rouge é, sem dúvida, um dos melhores filmes da década passada.

As Horas

 
Filme que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Nicole é baseado na densa trama do livro As Horas. O filme trata da história de três mulheres em diferente épocas, mas que estão conectadas. Nicole é escritora Virginia Woolf, no auge de sua crise emocional enquanto escreve Mrs Dalloway, Julianne Moore é a dona de casa insatisfeita que lê a obra e busca novos sentidos na vida e Merly Streep é a versão moderna de Mrs. Dalloway. A direção elegante de Stephen Daldry, a edição perfeita, a trama densa e a trilha hipnótica de Philip Glass valem cada segundo de As Horas.

Os Outros


Casas mal assombradas já geraram inúmeros filmes,  mas Os Outros é um dos melhores deles. O suspense crescente faz o espectador ficar atento a cada expressão e descobertas da personagem de Kidman, uma mulher que fica para cuidar da mansão e dos filhos enquanto seu marido está lutando na guerra. A trama, aos poucos, nos faz desconfiar da sanidade mental da personagem, que se esforça para encontrar uma explicação racional e na Biblía sobre os estranhos acontecimentos de sua casa e que envolvem sua família. Quase uma Grace Kelly moderna que faria Hitchcok querer colocá-la em um dos seus filmes.

Um Sonho Sem Limites


Antes de Moulin Rouge, Nicole já mostrava seu talento com esse filme com estética de documentário sobre uma garota do interior, disposta a fazer tudo (tudo mesmo) para conseguir ser uma grande estrela da TV. Com pitadas de humor negro e uma crítica muito atual sobre a questão da mídia do espetáculo, Nicole dá um show no personagem mais sensual de sua carreira. A Nicole "furacão loiro" tem nome: Suzanne Stone, uma inesquecível atuação de Kidman.

Dogville

 
Lars Von Trier é um dos diretores mais polêmicos da atualidade, aplaudido e vaiado com a mesma intensidade. Seja como for, Dogville é uma de suas mais criativas e críticas obras, com a jovem Grace (Kidman), descobrindo sobre a natureza humana em uma vila, no interior dos Estados Unidos. Uma sugestão é assistir Dogville – Confessions, documentário sobre os bastidores do longa, no qual acompanhamos a atriz esgotada com as humilhações e situações que sua personagem é exposta. Tanto que para a continuação, Manderlay, Nicole prefiriu não participar e deixar o caminho aberto para outra atriz.

Filme que pode ser esquecido: A Feiticeira


Nicole ainda não encontrou um bom papel em comédias. Suas tentativas de protagonizar esse tipo de filme em Mulheres Perfeitas e A Feiticeira renderam seus piores papéis. Não por culpa da atriz, que já provou sua versatilidade, mas por escolher papéis ruins nesse segmento. Aqui parecia que tudo daria certo: um personagem clássico, a fisionomia parecida, um astro de comédias, mas nesse remake da série da TV, o roteiro decidiu inovar e trazia uma trama sobre os bastidores de hollywood e uma homenagem sem graça a série. Nicole faz o que pode, mas falta química no casal, a trama não empolga e falta muita mágica em A Feiticeira.

Nenhum comentário: