19 de abril de 2010

A "Serva do Senhor" dominou a Internet

Cleycianne tornou-se um sucesso da blogosfera e nas comunidades virtuais. Seu blog tem cerca de 1000 seguidores, sua comunidade do orkut já ultrapassa os 1.5000 participantes. No twitter, Cley (como gosta de ser chamada) tem quase 18000 seguidores. Em todos as plataformas, Cleycianne espalha suas mensagens religiosas de salvação, unção e muito, muito preconceito.


A História de Cley:
Cley era uma modelo fotográfica de “vida fácil” que adorava fornicar com homens, mulheres, travestis e animais. Depois de uma orgia com 50 homens, a loira teria ouvido o chamado de Deus e se convertido em uma religiosa fervorosa. Em seu novo estilo de vida, Cley começou o blog para divulgar suas convicções religiosas e comentar as situações cotidianas para salvar a almas dos pecadores, que se encontram nas garras do Diabo.

Mas o melhor do seu blog são as revelações do passado pregresso de Cley. Histórias absurdas como a venda de sua filha Layla Camile e a prisão do seu namorado traficante (e ex-bissexual). Além disso, há inúmeras peripécias sexuais das mais variadas formas. Tudo isso para mostrar o quanto a “Diva do Senhor” mudou depois de descobrir sua vocação religiosa.


Brincadeira de Mau gosto
Cleycianne não passa de uma personagem que ganhou fama no mundo virtual, mas suas brincadeiras, muitas vezes, passam do limite do aceitável. Suas vítimas preferidas são os homossexuais, os travestis, os espíritas e as celebridades como Madonna (chamada no blog de Sapatonna) que é acusada de ser uma serva do Diabo e espalhar a homossexualidade pelo mundo. Em seu blog e twitter, trechos como: “a cultura que os índios têm é comandada pelo Diabo!! Por isso, dou apoio total à evangelização nas tribos!” ou “devemos combater o homossexualismo, pois a androgenia está diretamente ligada a essa maldição” são frequentes.

De maneira geral, podemos encarar Cleycianne como uma brincadeira, de extremo mau gosto, mas que reflete o pensamento de grande parte das pessoas que apostam na deturpação de um discurso religioso para legtimar seus preconceitos. Comentários como “quem tem Deus no coração, lê a Bíblia e não forica com pessoas do mesmo sexo, não tem o que temer.” são comuns e mostram o quanto as pessoas concordam com as opiniões de Cleycianne. Ter convicções religiosas não é justifica para o desrespeito ou depreciação de outra pessoa, em hipótese nenhuma. Desrespeito, TÁ AMARRADO 3 VEZES!

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