A Lua está cheia e ilumina os vultos que se movem rapidamente na noite. A cortina balança lentamente com uma brisa que vem de fora da janela. Das sombras do quarto, surge uma criatura pálida e silenciosa. Ele caminha lentamente até se aproximar de sua vítima, uma jovem que está dormindo tranqüilamente. Ao tocar no pescoço da vítima, os afiados dentes ficam expostos e uma expressão de desejo e maldade surge em sua pálida face de vampiro. Ele finca seus dentes no pescoço da bela mulher. Um grito de dor ecoa pela noite...
Essa cena pode ser presenciada em diversos filmes que abordaram o mito dos vampiros. Tema dos mais variados filmes, livros, músicas (como Doce Vampiro de Rita Lee), videogames e até mesmo novelas (Vamp e O Beijo do Vampiro, exibidas pela Globo), os vampiros estão moda nesses últimos anos, graças a série de livros e filmes da saga Crepúsculo e a série de televisão True Blood. Principalmente entre os adolescentes, os vampiros vivem um momento de popularidade, com diversos produtos sendo lançados.
Engana-se quem pensa que os vampiros são criações recentes da cultura popular. Na verdade, o mito do morto que levanta da tumba para aterrorizar e beber sangue dos vivos é muito antiga e aparece nas culturas de diversos locais diferentes como na Índia, Grécia e no Leste Europeu, com algumas diferenças entre elas. No geral, o vampiro é um morto que sai de sua tumba durante a noite para se alimentar de sangue. Segundo as lendas, as maneiras mais eficientes de se matar um vampiro é cortando sua cabeça ou arrancando seu coração.
Três obras literárias refletem a evolução do mito do vampiro através dos tempos: Drácula de Bram Stoker (de 1897), Entrevista com o Vampiro de Anne Rice (de 1976) e o recente Crepúsculo (de 2005). Nas próximas postagens, mais análises sobre cada uma dessas obras.
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